Nascido em Santos, litoral paulista, em 22 de fevereiro de 1950, Guilherme Peirão Leal, é uma pessoa perfeccionista e discreta e obteve sucesso empresarial graças a muita batalha para ter acesso às oportunidades e ao seu esforço empreendedor.
Mais novo de quatro irmãos, veio de uma familia de classe media-media; era filho de funcionario público. Formou o ensino medio no Colégio Rio Branco - SP, escola privada e de boa qualidade, "comendo o pão que o diabo amassou". Começou a trabalhar aos 17 anos e decidiu fazer administração de empresas pela USP em 1969.
Guilherme Leal trabalhou em diversas instituições bancárias e ocupou uma das superintendências da Fepasa, estatal de transporte ferroviário de São Paulo, tendo sido demitido por ir contra a corrupção que havia ali, juntamente com o seu futuro socio Pedro Passos. Decidiu, então, não trabalhar mais em empresas públicas, apesar dos convites que recebia.
No final dos anos 1970, aos 29 anos, apesar de ter filhos pequenos, com o Fundo de Garantia recebido pela demissão da Fepasa e a venda de um pequeno terreno, escolheu a opção de ajudar a construir uma então pequena empresa, que veio a ser a Natura, à rua Oscar Freire em São Paulo. Por estar convencido de que o papel de uma empresa não se resume à geração de empregos e de impostos, defende que toda organização pode e deve contribuir para a transformação socioambiental, usando seu potencial para ajudar a construir uma sociedade mais justa, solidária e sustentável. Essa postura imprimiu uma forte identidade à Natura -reconhecida como referência em responsabilidade social corporativa e em inovação baseada na sustentabilidade- e tornou o vice de Marina Silva uma das principais lideranças empresariais do Brasil, bem como o colocou na lista dos homens mais ricos do planeta.
Guilherme Leal atuou em muitos movimentos da sociedade nos últimos 20 anos. Fundou o Instituto Ethos – Empresas de Responsabilidade Social e o Instituto São Paulo Sustentável. Foi membro do PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais), do conselho da WWF Brasil e presidente do Conselho Deliberativo do Funbio (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade). Em 2008, fundou o seu Instituto Arapyau, que basea-se em duas bases: promover o desenvolvimento sustentável em diferentes territórios e criar redes de conhecimento.
Em 2010, concorreu à Vice-Presidência da República na chapa da Senadora Marina Silva, ambos pelo Partido Verde, alcançando cerca de 20% dos votos válidos.
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